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Portal Black Fem

O Portal Black Fem é uma startup de jornalismo e design de soluções que produz conteúdo de interesse público e entretenimento voltado para meninas, mulheres negras e a juventude negra do Brasil.

Ilustração:

Lavínia Oliveira

Sócio-fundadora e diretora de arte do Portal, Lavínia Oliveira é artista e designer, nascida em Salvador. Apaixonada por arte, música e tecnologia (como UX/UI e Front-End), busca constantemente por novas perspectivas e abordagens multidisciplinares. Suas criações abraçam a inovação e transmitem uma energia singular, por meio de experiências que mesclam criatividade e os campos da comunicação.

Editorial – Dia da Menina

Confira 5 publicações do Portal que tratam sobre seus direitos

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Da Redação

O Dia Internacional da Menina, celebrado no dia 11 de outubro, foi instituído pela Organização das Nações Unidas em 2012 para reconhecer os direitos das meninas e os desafios que elas enfrentam em todo o mundo. A data tem o objetivo de promover a conscientização sobre questões como desigualdade de gênero, violência, casamento infantil, falta de acesso à educação, saúde e proteção Um ponto central da iniciativa é a educação das meninas, já que garantir o acesso igualitário à educação é uma forma de combater a pobreza, reduzir desigualdades e promover o desenvolvimento sustentável, além de mitigar as disparidades de gênero.

O Portal Black Fem destaca e celebra a potência de meninas negras porque elas estão no centro de sua missão em promover a representatividade, o acesso à informação e a defesa dos direitos humanos deste público e da juventude negra brasileira como um todo. No Brasil, as meninas, especialmente as meninas negras, enfrentam barreiras relacionadas à falta de oportunidades, discriminação e marginalização. 

Em setembro de 2020, no período da pandemia, 6,4 milhões de estudantes, ou 13,9% do total de matriculados, não tiveram contato com as atividades escolares no Brasil. O mesmo levantamento mostrou que estudantes negros e indígenas sem atividade escolar são o triplo de estudantes brancos: 4,3 milhões de crianças e adolescentes negros e indígenas da rede pública e 1,5 milhão de adolescentes brancos, respectivamente. Os dados são oriundos do o estudo “A educação de meninas negras em tempos de pandemia: O aprofundamento das desigualdades“, publicado pelo Geledés – Instituto da Mulher Negra. 

O mesmo estudo mostrou apenas 6 em cada 10 meninas negras tiveram acesso a material pedagógico, enquanto entre meninas brancas a proporção foi de 9 entre 10. 

“Para valorizar e celebrar verdadeiramente a potência de meninas e mulheres negras é preciso permitir que elas compartilhem suas histórias, liderem suas próprias causas e sejam reconhecidas como agentes de mudança em suas comunidades, ou seja, sejam verdadeiramente ouvidas. Não adianta falar sobre juventudes sem escutar verdadeiramente quem faz parte dela”, ressalta I’sis Almeida, sócio-fundadora, diretora executiva e de jornalismo do Portal Black Fem.

Para Lavínia Oliveira, também sócia do Portal, “é preciso potencializar meninas negras na educação e garantir que elas sejam protagonistas de suas próprias histórias, e não apenas sobreviventes em um sistema que muitas vezes as silencia”, afirma. “É permitir que construam suas próprias bases em uma perspectiva que valorize suas vivências e sonhos, reconhecendo-as neste espaço e no futuro criado coletivamente”, completa.

Ao produzir conteúdo voltado para esse público e cobrir temas essenciais como educação, saúde e bem-estar, o Portal contribui para o empoderamento das mesmas, assegurando que suas necessidades sejam ouvidas e suas histórias amplificadas. Construímos nosso site com o objetivo de que meninas entre 15 e 18 anos e mulheres dos 18 aos 35 possam se informar, trocar conhecimento e garantir que as disparidades de gênero e raça, através da informação, possam ser minimizadas.

Confira 5 publicações do Portal que tratam sobre o direito de meninas negras ou as celebram:

Futuro em risco
Mudanças climáticas impactam desproporcionalmente a juventude feminina. Minorias são as mais afetadas em emergências climáticas como a catástrofe do Rio Grande do Sul
https://portalblackfem.com.br/sem-categoria/futuro-em-risco-mudancas-climaticas-impactam-desproporcionalmente-a-juventude-feminina/

Saúde na primeira infância
Investir no desenvolvimento saudável durante os primeiros anos de vida promove um futuro mais equilibrado
https://portalblackfem.com.br/beleza-saude-e-bem-estar/saude-na-primeira-infancia/

Escritoras negras do afrofuturismo
Autoras são o futuro da ficção especulativa e criam novas narrativas sobre a população negra em diáspora
https://portalblackfem.com.br/cultura/escritoras-negras-do-afrofuturismo/

A Marcha das Pretas
Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem-Viver, realizada em 25 de julho no Centro Histórico de Salvador foi parte dos preparativos para a grande marcha das mulheres negras de 2025
https://portalblackfem.com.br/sem-categoria/movimento-de-mulheres-negras-se-renovando/

Terapia racializada
Identificação e vivência no processo terapêutico são pilares fundamentais para uma melhor empatia e acolhimento
https://portalblackfem.com.br/beleza-saude-e-bem-estar/a-importancia-da-terapia-racializada/

Sobre o Portal Black Fem

O Portal Black Fem é uma startup de jornalismo e design de soluções que produz conteúdo de interesse público e entretenimento voltado para meninas, mulheres negras e a juventude negra do Brasil. Com sede em Salvador e acelerada pelo programa Google News Initiative Startups Lab (GNI), sendo finalista do mesmo programa em 2023, nosso objetivo é garantir o acesso à informação e à representação de um público frequentemente marginalizado. Cobrimos editorias vitais como arte e cultura, saúde e bem-estar, educação, economia e esporte, abordando questões cruciais para a defesa dos direitos humanos da população negra, especialmente das mulheres negras mais jovens.

Nossa equipe é composta por profissionais apaixonadas e apaixonados pela causa e trabalha incansavelmente para amplificar histórias que, no Brasil e em toda a diáspora africana, são frequentemente silenciadas. Somos majoritariamente mulheres, negras, além de um time 100% negro.

Apoie nosso trabalho e ajude a celebrar meninas, mulheres negras e unir comunidades. Juntas e juntos, podemos transformar a sociedade e garantir um futuro mais justo todas!

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